Seminário marca início do 2º semestre letivo na rede municipal de ensino

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Programação do evento incluiu palestras e socialização de experiências; os cerca de 90 mil alunos voltam às aulas na quarta-feira (27). Foto: Carlos Augusto/PCR

Centenas de professores, gestores e coordenadores pedagógicos participam, nesta segunda-feira (25), do II Seminário de Socialização da Política de Ensino da Rede Municipal do Recife. A abertura do evento aconteceu pela manhã, na Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Educadores do Recife (Efaer) Professor Paulo Freire, na Madalena, e a programação segue até a noite, com palestras e socialização de experiências. O seminário marca o início do 2º semestre letivo na rede para os professores e gestores. Já os cerca de 90 mil alunos voltam às aulas na quarta-feira (27).

 
A mesa de abertura contou com a presença do secretário-executivo de Gestão Pedagógica, Rogério Morais. "Buscamos fazer uma política de ensino viva, que transforme a realidade dos nossos estudantes. É muito bom ver o auditório cheio no retorno às atividades. A quantidade de trabalhos inscritos e o envolvimento da equipe mostra como a rede está engajada", afirmou. O público-alvo do seminário foram os profissionais que atuam na Educação Infantil, Ensino Fundamental, equipes técnicas de ensino, Educação Especial, unidades de tecnologia e Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJA).
 
O vice-gestor da Efaer Professor Paulo Freire, Alison Fagner, deu as boas vindas aos profissionais. "Esse é um dos momentos mais importantes do nosso trabalho, em que podemos discutir com mais profundidade temas essenciais, eixos e princípios da nossa política de ensino", disse. 

Pela manhã, o professor Gilbraz Aragão, da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), ministrou palestra sobre o tema "Diálogos Trans-religiosos na Escola". Ele apontou que, após um período em que a discussão sobre questões religiosas esteve fora do espaço público, hoje vive-se uma "ressaca da modernidade racionalista", em que a busca por "sentido" voltou à tona. "Devemos nos servir das questões religiosas para promover o diálogo na escola. O problema é que muitas vezes a religião vem como um 'sagrado selvagem', que fundamenta as divisões da sociedade", alerta.