Programa Manuel Bandeira comemora dez anos de estímulo à leitura
Na segunda-feira (18) o Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores – PMBFL – comemorou 10 anos. Para marcar a data, pais, estudantes do 1º ao 5º ano de Escolas Municipais e professores de biblioteca se reuniram na Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Educadores do Recife (EFAER) Professor Paulo Freire para uma tarde cultural com apresentação dos estudantes, contação de histórias e exposições fotográficas
O Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores foi criado em 2006 pela Secretaria de Educação, Esporte e Lazer da Prefeitura do Recife com o objetivo de incentivar a leitura e a produção textual dentro das escolas. A coordenadora do programa, Ivana Cavalcanti, contou que 250 professores de Biblioteca fazem parte do PMBFL. “Contamos com 193 espaços de leitura. Desses, 118 são bibliotecas, 40 são cantinhos de leitura e 35 são espaços de leitura dentro da própria sala de aula”.
Valkiria Guimarães é professora de biblioteca e explicou um pouco da sua rotina. “Diariamente levo turmas para biblioteca e realizo atendimento – atividades e empréstimo de livros. Além disso, caso algum professor solicite, faço acompanhamento de alunos, para avaliar como está a leitura deles”. Valkiria ainda reforçou que não só o aluno, mas toda a comunidade onde a escola está inserida é beneficiada com a biblioteca.
Maria Letícia é estudante do 4º ano da Escola Municipal Professor Francisco de Souza e contou que gosta muito de ir à biblioteca para ler e desenhar. “Também percebi uma melhora na minha leitura. Sempre que posso, pego um livro emprestado para ler”, disse a aluna.
A comemoração marcou também o aniversário de Manuel Bandeira, que nasceu no Recife em 19 de abril de 1886. Para a professora Thelma Regina, que atua no Programa desde 2007, o letramento literário de crianças, jovens e adultos é a própria essência do Programa. "É uma alegria imensa ver a iniciativa completar uma década, formatando novas relações afetivas com os livros de literatura e despertando nos alunos outros olhares para o belo, o simples, o cotidiano", comentou.
