O 1º Simpósio sobre Transtorno do Espectro Autista encerra a programação do Movimento Abril Azul

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O 1º Simpósio de Transtorno do Espectro Autista trouxe palestra sobre saúde mental com ênfase em transtorno do desenvolvimento. Foto: Juliana Corrêa/SETE

O 1º Simpósio sobre Transtorno do Espectro Autista, realizado pela Secretaria de Educação do Recife na tarde da sexta (8), encerrou a programação do Movimento Abril Azul, que marca o Mês de Conscientização do Autismo. O simpósio lotou o auditório principal da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Educadores do Recife (Efaer) Professor Paulo Freire, na Madalena, reunindo familiares, professores, estudantes e coordenadores ligados à Educação Especial.

De acordo com a Chefe da Divisão de Educação Especial, Lauricéia Tomaz, a programação do Movimento Abril Azul quebrou paradigmas. "O evento teve um saldo extremamente positivo. Foi um movimento de conscientização em relação aos direitos das crianças autistas e rumo a uma proposta pedagógica para eles. Tivemos também grande participação da sociedade civil, incluindo as escolas e faculdades", comemora. 

 Representante do Núcleo de Tecnologia Assistiva, Adilza Gomes destacou a importância da conscientização sobre os direitos dos autistas. "Eles são cidadãos de fato e de direitos, e precisam estar na escola para participar do processo de aprendizagem, não apenas para interação social", destacou. O presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, Paulo Fernando, afirmou que a dificuldade de inclusão acontece em todas as áreas. "Segundo o IBGE, no Recife existem 431 mil pessoas com algum tipo de deficiência, o que representa 28% da população. Precisamos fortalecer a luta para garantir a cidadania e os direitos iguais”, ressalta.

O 1º Simpósio sobre Transtorno do Espectro Autista incluiu também palestras das professoras Elisângela Maria Gomes, especialista em Saúde Mental com ênfase em Transtorno do Desenvolvimento; Ana Cláudia Prazeres, que também é assistente social e especialista em Desenvolvimento Humano, Atendimento Educacional Especializado e Educação Inclusiva; Neuma Silva de Siqueira, que também é psicóloga e especialista em Psicopedagogia e em Atendimento Educacional Especializado; e Ana Paula Andrade de Oliveira, mestra em Educação pela UFPE. 

 

Fotos: Juliana Corrêa/SETE