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A programação da Expo Educação do Recife 2024 segue a todo vapor. Paralelo às atividades da FECON e Mostra da Educação Infantil, estudantes da Rede Municipal de Ensino do Recife se destacaram também no Festival de Invenção e Criatividade (FIC) e no Encontro Municipal de Audiovisual da Educação do Recife (Emcine). As mostras trouxeram produções audiovisuais e deram ênfase ao espírito inventivo e colaborativo. A Expo Educação do Recife está acontecendo no Recife Expo Center, no bairro do Recife. 

Bastante disputada pelo público presente, a área do Emcine exibiu curtas-metragens produzidos pelos estudantes da rede. Na programação, filmes como “Salu e o Cavalo Marinho”, de Cecília da Fonte, e “Lia de Itamaracá”, de Lula Gonzaga, abordando temas culturais. Além de revelar o talento dos jovens cineastas, o Emcine evidencia o papel do audiovisual como ferramenta pedagógica. 

“Essa é uma grande culminância do trabalho que viemos desenvolvendo na rede ao longo do ano, desenvolvendo nos estudantes e professores as habilidades de comunicação para o processo de ensino e aprendizagem. É um grande momento de celebração desse trabalho realizado e uma oportunidade de dar visibilidade e notoriedade ao que eles veem produzindo”, disse Marcelo Dantas, gerente geral de Inovação na Educação.

O Festival de Invenção e Criatividade (FIC) também movimentou a feira. Com oficinas interativas e tecnológicas, o FIC ofereceu aos participantes a oportunidade de explorar materiais e tecnologias, desenvolvendo produções audiovisuais e mídias digitais, como podcasts, videocasts e o uso de Inteligências Artificiais.

As Mostras Interativas, que contaram com projetos desenvolvidos nos Clubes de Programação ao longo do ano, trouxeram inovações como Scratch, EV3, We-Do, Arduino e o Robô Humanóide NAO. Jamerson Rodrigues, de 12 anos, é estudante da Escola Municipal Luiz Vaz de Camões, veio assistir às apresentações de seus amigos e ficou encantado com a experiência. “Foi incrível ver tantas ideias criativas sendo colocadas em prática, meus colegas conseguiram unir tecnologia ao ensino e através desse jogo que eles criaram, melhorar a aprendizagem”, comentou.

O trabalho desenvolvido pelo grupo, “Gamificação no Ensino de Ciências”, tem o objetivo de testar o uso da plataforma Scratch como uma ferramenta educativa em sala de aula. O Scratch é bastante conhecido por permitir a criação de animações e jogos, sendo geralmente utilizado para introduzir uma linguagem de programação. “Neste projeto, os alunos desenvolveram um jogo de quiz chamado "Ciência em Jogo", que serviu como uma revisão interativa dos conteúdos envolvidos ao longo do ano letivo. Além de criarem o jogo, os alunos aprenderam a estrutura dos códigos para seus colegas, incentivando aqueles que não participam do clube a se engajarem nas próximas atividades”, explicou a professora Andreza Cristina.

O FIC destacou ainda o protagonismo dos estudantes e o engajamento da comunidade escolar, proporcionando um espaço para compartilhar experiências e conhecimentos de forma interdisciplinar. Os alunos tiveram a oportunidade de apresentar seus projetos em um ambiente que mesclava aprendizado, criatividade e diversão, fortalecendo habilidades tecnológicas e o trabalho colaborativo.

“Não apenas conseguimos mostrar o que estamos fazendo com nossos alunos, mas também aprendendo com o trabalho dos outros. Esses momentos de troca são essenciais para o nosso desenvolvimento profissional, pois nos permitem reflexões, ajustar nossas práticas e até buscar novas inspirações para enriquecer”, concluiu Andreza.